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10/10/2017

Câncer de Mama

O câncer de mama é o nome geral que se dá a diversos tipos de tumores malignos da mama. Embora muito mais comum no sexo feminino, também pode acometer (mais raramente) o sexo masculino.

É o segundo tipo que mais ocorre no sexo feminino, somente perdendo em número para os cânceres de pele, e a maioria tem bom prognóstico sobretudo quando diagnosticado e tratado precocemente.

O câncer de mama tem diversos fatores de risco para o seu desenvolvimento: obesidade, sobrepeso, sedentarismo, exposições frequentes a radiações (como o raio-X), primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter amamentado, menopausa após os 55 anos, ter feito reposição hormonal após a menopausa (sobretudo quando por mais de 5 anos), história familiar de câncer de mama ou de ovário e alterações genéticas. Como se pode observar, alguns dos fatores de risco podem ser modificados pelo estilo de vida, outros não: manter o peso corporal adequado, praticar atividades físicas, reduzir o consumo de álcool, abandonar o tabagismo e amamentar são fatores protetores contra o câncer de mama e dependem exclusivamente de você.

As principais manifestações da doença são: nódulos (caroços) na mama, alterações na pele da mama (retrações, coloração avermelhada, aspecto de “casca de laranja”), alterações no mamilo, nódulos em região da axila e saída de líquido anormal da mama. Por isso, a pessoa mais adequada para diagnosticar alterações na mama é a própria mulher que deve fazer o autoexame em busca de alterações. Isto não a exime dos exames de rastreamento que devem ser feitos com regularidade, visando um diagnóstico precoce.

O exame físico feito por um médico e a mamografia de rastreamento são partes importantes para o diagnóstico precoce deste tumor. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que se faça a mamografia a partir dos 40 anos anualmente. No entanto, de acordo com a história clínica e o exame físico, esta idade pode ser antecipada e, a freqüência, aumentada.

O seu médico poderá lançar mão de outros exames para o diagnóstico da doença: ultrassonografia mamária, ressonância magnética das mamas, biópsias, dentre outros.

O tratamento consiste de várias modalidades, de acordo com o tipo de tumor e seu estadiamento (se doença inicial, localizada, avançada ou disseminada). Cirurgia: pode ser conservadora (quadrantectomia) ou radical (mastectomia – retirada da mama). Quimioterapia – aplicação de medicamentos que visam destruir células tumorais (tanto antes da cirurgia para diminuição do tamanho do tumor quanto após a cirurgia para atingir células que tenham escapado à retirada cirúrgica). Radioterapia: aplicação de radiação para destruir as células tumorais remanescentes.  Hormonioterapia – consiste na administração de medicamento que bloqueia a ação dos estrogênios, que tem papel importante na proliferação do câncer mamário em alguns casos. Imunoterapia – anticorpos que atacam as células tumorais.

Assim, se você notou algo diferente nas suas mamas ou, mesmo que não tenha notado, mas tenha mais de 40 anos ou histórico familiar de câncer não deixe de procurar o serviço de saúde. O câncer de mama tem cura na maioria dos casos e é muito mais fácil quando diagnosticado precocemente.

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