A caxumba ou parotidite epidêmica é uma doença viral transmitida de pessoa a pessoa através da saliva ou muco da boca, nariz ou garganta. Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus através da tosse, espirro ou mesmo conversando com uma pessoa suscetível, assim como manuseando objetos sem a adequada higiene das mãos e compartilhando utensílios.
Após o contágio, a doença se manifesta após 15-25 dias, com uma média de 16-18 dias
A doença é caracterizada pelo aumento e dor das glândulas salivares, parótidas, localizadas abaixo das orelhas e sob a mandíbula de ambos os lados. Pode acometer um lado ou os dois. Outros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e perda do apetite.
Na maioria das vezes, a caxumba tem um curso benigno, que se resolve em poucas semanas. No entanto, algumas pessoas podem desenvolver complicações da doença: inflamação dos testículos nos homens (orquite – podendo levar à esterilidade masculina), inflamação do cérebro (encefalite – doença grave e com grande potencial de letalidade e sequelas), inflamação das meninges (meningite), inflamação dos ovários (ooforite) ou das mamas (mastite) e surdez.
Não há tratamento específico para o vírus da caxumba, somente tratamento dos sintomas. A única forma de se evitar a doença é a vacinação, feita com a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.
Conforme calendário vacinal da Sociedade Brasileira de Imunizações, a vacinação contra a caxumba compreende duas doses, sendo uma aos 12 meses de idade e outra entre 15 meses e 24 meses de idade. Indivíduos adultos não vacinados, também devem receber duas doses da vacina com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
